Camurupim (Megalops Atlanticus)

O Rei de Prata ou Rei Prateado, considerado como o troféu da pesca esportiva em água salgada.

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Camurupim (Megalops Atlanticus)

Postagem Número:#1/11  Mensagempor Chrony Joseph » 25/11/2006 - 23:22:28

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Espécie costeira, com distribuição pelos estados da região norte e nordeste, habitando os canais de mangue e costa em geral. Conhecida pelos norte-americanos como Tarpon, no Brasil apesar de abundante é pouco procurado pelos pescadores esportivos. Os exemplares menores vivem em grandes cardumes, ao passo que os maiores em pares ou solitários. Costuma espreitar cardumes de sardinhas e cavalinhas, momento em que chegam a saltar fora d'água tamanho frenesi que atingem. Atacam iscas artificiais de meia-água, superfície e fundo com muita voracidade, porém os anzóis fisgam melhor que as garatéias. O equipamento para a pesca do camurupim deve ser de categoria pesada, composta por vara de 6' à 7' para linhas de 25-45 lb de resistência, e carretilhas ação pesada. No fly é necessário equipamento 10 à 12, linhas floating e iscas tipo streamers "tarponicos". Um bom bicheiro é importante, para dominar o peixe na hora do embarque.
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Postagem Número:#2/11  Mensagempor Alexandre Cardoso » 27/11/2006 - 12:21:12

até hoje só consegi pegar exemplares menores de 3 quilos, ô peixe difícil de fisgar!!!! :D :D :) :shock: :(
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Limpeza e lubrificação de Molinete ou Carretilha: R$ 30, 00
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Postagem Número:#3/11  Mensagempor Ivan » 27/11/2006 - 15:31:19

To na mesma hehehe, no curriculum apenas 3 exemplares com menos de 3 kilos, o único maiorizinho me deu um baile hahahaaha.
No ano que vem quando for a temporada deles por aqui vou me dedicar ao máximo a eles, vou deixar o robalos um pouco de lado :twisted: :twisted:, minha meta é um de 10 kilos +-, que Deus me ajude hehehe


Abração
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Postagem Número:#4/11  Mensagempor Tarpon » 23/03/2007 - 10:20:13

Grandes pescadores,

Não é a toa que os americanos são doidos pela pesca dos tarpons. Predadores vorazes, grande resistência e uma habilidade ímpar para se livrarem dos anzóis.
Já tivemos embates memoráveis com os grandes, contudo, ainda não conseguimos um para troféu. Mas os de 15 a 25 kg já nos deram grande espetáculos e algumas fotos.

abraços,
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Postagem Número:#5/11  Mensagempor Savio » 27/04/2007 - 20:00:58

Pesco desde meus 15 anos e nunca pequei um destes, acredito que pelo tipo de isca, sempre com camarões, ostras, corruptos (os do mar viu gente) e sardinha, não perdi as esperanças, ainda conto com um no anzol.
"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro"
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Postagem Número:#6/11  Mensagempor Chrony Joseph » 27/04/2007 - 20:09:52

Na PDP o pessoal aqui utiliza o "telegrama" com saúna viva, serve tanto pro Xaréu como Camurupim.
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Postagem Número:#7/11  Mensagempor Bruno Correa » 29/04/2007 - 23:53:21

Realmente um sonho esse peixe! Diga Chrony, qual material utilizado pra tirar uma criança dessas dágua? Qual isca também?
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Postagem Número:#8/11  Mensagempor Chrony Joseph » 29/04/2007 - 23:57:46

Este ai foi com:
Calcutta 250
Vara Shimano Catana 6'6''
Linha Araty Extremme 0, 325
Isca Marine Sports BigGame
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Postagem Número:#9/11  Mensagempor Abnel Robaleiro » 21/05/2007 - 22:20:47

Cara este peixe e lindo! pena que não existe aqui na minha região.
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Postagem Número:#10/11  Mensagempor Chrony Joseph » 19/04/2010 - 19:04:20

Informações mais detalhadas, principalmente para que vejam o tamanho que pode atingir e a qualidade da carne, prevendo abates desnecessários.

Fonte: Pesca & Aventura

Nome Popular

Camurupim (Nordeste Brasileiro)
Tarpon (USA)

Nome Científico megalóps atlanticus

Família Megalopidae

Distribuição Geográfica: Regiões Norte e Nordeste, onde são mais abundantes.

Ecologia e Descrição

Peixe de escamas grandes; corpo alongado e comprimido; boca grande e um pouco inclinada. A mandíbula inferior sobressai para fora e para cima, os dentes são pequenos e finos e a borda do opérculo é uma placa óssea. A coloração é prateada, sendo o dorso cinza azulado, variando de claro a quase preto; os flancos e o ventre são claros. Nas águas escuras, pode ficar dourado ou marrom. Alcança mais de 2m de comprimento total e 150 kg de peso.

Peixe pelágico. Vive nas águas quentes, tropicais e subtropicais do oceano Atlântico. É uma espécie costeira que também pode ser encontrada em alto mar, principalmente nos períodos de reprodução, quando migra em grandes cardumes. Os tarpons ainda jovens (baby tarpons) ocorrem em praias, estuários, baías, rios de mangues, lagoas e até mesmo ser conhecida suas incursões em rios de água doce. Tem a capacidade de tolerar ambientes pobres em O2. A única restrição ambiental em seu habitat é temperatura. Súbitas mudanças climáticas podem levá-los à morte em grande número. Chegam aos estuários em seu segundo estágio da metamorfose acompanhando as marés altas.

Alimenta-se de uma variedade de presas entre elas a sardinhas, anchovas, tainhas.

Sua carne não é muito comercial e não é considerado nobre pelo consumidor devido a grande quantidade de espinhas o que, de alguma forma, o livra da pesca profissional. Todavia, é um dos peixes mais cobiçados pelos pescadores esportivos em todo o mundo, devido a sua extrema valentia e capacidade de luta quando fisgado. Invariavelmente consegue escapar do anzol, após sucessivos e espetaculares saltos fora da água, dando-lhe notável poder de desafio aos seus admiradores.

Se não é rentável comercialmente é extremamente lucrativo para o seguimento da pesca esportiva conservacionista (pesque e solte), principalmente na costa oeste americana e América Central, onde centenas de agências de turismo faturam milhões de dólares anualmente levando pescadores do mundo todo aos pontos mais cobiçados da pesca do tarpon. O estado americano da Flórida fatura segundo estimativas da IGFA (Associação Internacional de Pesca Esportiva), em torno de 30 milhões de dólares ao ano com o turismo da pesca ao tarpon.

O interessante é que esses fatos contrapõem-se com a realidade do nosso estado, cujo litoral é reconhecido internacionalmente como um dos mais piscosos para a pratica da pesca esportiva e onde se registra a maior ocorrência desse exemplar em todo o mundo. Aqui, temos um ciclo completo da espécie: procriação, crescimento e desenvolvimento. O manancial pesqueiro é invejado e cobiçado, todavia, o estado e a iniciativa privada ainda não deram conta da riqueza natural da região que, explorada racionalmente e de forma a preservar o meio ambiente, através de empresas especializadas no turismo da pesca esportiva, poderiam gerar milhões de reais divisas com a afluência de turistas amantes da pesca, demonstrando faltarem-lhes sensibilidade para viabilizar tão importante e lucrativo segmento como a pesca esportiva. A exploração dessa atividade é importante gerador de mão de obra, em especial junto a pescadores profissionais que através de equipamentos como redes, caçoeiras, tarrafas e outras armadilhas artesanais, costumam praticar a pesca predatória e de sobrevivência. A profunda experiência e o conhecimento geográfico da região os tornam eficazes guias para turistas pescadores. Em geral são recrutados entre as diversas agências de turismo onde adquirem conhecimentos de preservação ambiental, passando a serem aliados da natureza.


A Pesca

A pesca do tarpon é mais praticada em várias partes do mundo de forma esportiva. Essa modalidade restringe muito as condições que possam ferir ou matar o peixe que será devolvido em perfeitas condições à ao seu habitat e que não permita nenhuma ação que possa provocar uma luta de desigualdade com o pescador.

O equipamento básico é composto de carretilha ou molinete, de uma vara de alta resistência de grafite ou carbono, linha de nylon mono ou multifilamento de 30 libras, anzóis ou garatéias reforçadas.

Iscas naturais, como sardinhas e paratis, e uma grande variedade de iscas artificiais. Essas últimas formam uma gama de imitações de peixes em acrílico, plástico, ou madeira que são lançadas e recolhidas simultaneamente dentro da água imitando perfeitamente uma presa em potencial. Por ser um predador, ataca de forma violenta o “engodo”.

No maranhão essa modalidade é pouco praticada e conhecida. O comércio de equipamentos e materiais de pesca dedica-se quase que exclusivamente à pesca profissional. A pesca local do camurupim é feita de forma a matar o peixe para o consumo, geralmente por pescadores de pequenas embarcações. É utilizada uma linha de nylon muito grossa com grandes anzóis nos quais são iscados peixes como a tainha e a sardinha.

O trabalho de captura do peixe é feito usando uma linha de pesca entre 150/200mm enrolada à mão. É chamada a pesca de mão. Eventualmente podem ser capturados em redes lançadas ao mar, mas é um muito custo alto, visto que, com sua força e fúria, causa grandes danos nas redes e prejuízos aos pescadores.
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Postagem Número:#11/11  Mensagempor Lazarus » 20/04/2010 - 20:16:36

Parabéns pelas informações Chrony :!:
Mais que isso, só abrindo a cabeça dos nossos representantes (polítiqueiros) :evil: e enfiando :!:
E com relação a pesca, ainda não pesquei nenhum, mas, chego lá. 8)
Muito a viver, pouco a dizer!
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