Fonte: Jornal do Commercio
Projeto prevê construção de três tanques, um deles destinado aos tubarões cabeças-chatas, apontados como responsáveis por ataques no litoral pernambucano
Dois terrenos no Recife estão sob análise na prefeitura para abrigar um oceanário com 2, 5 mil metros quadrados e investimento de R$ 110 a R$ 115 milhões. O projeto, desenvolvido pelo grupo francês Coutant, especializado na construção de aquários, prevê três grandes tanques, o maior deles destinado a tubarões cabeças-chatas. A espécie, comum na costa pernambucana, é apontada como uma das responsáveis pelos ataques, que já somam 59 desde 1992.
"Teremos um plantel deles, destinado não só à visitação, mas também a trabalhos de pesquisa científica e estágio de universidades locais", adianta Reni Puls, diretor da Seaquarium Brasil, com sede em Porto Alegre e representante do grupo francês no País. O executivo adianta que os recursos para a implantação do equipamento turístico são de investidores privados.
O Seaquarium Brasil informa ter indicado à Prefeitura do Recife nove áreas propícias à construção do oceanário. Uma delas, segundo o secretário de Turismo e Lazer, Felipe Carreras, foi considerada a mais adequada. "Identificamos uma segunda, que não se encontrava nos planos da Seaquarium, mas que será sugerida por nós na próxima reunião com a empresa, nas próximas semanas", adianta.
O secretário prefere não revelar por enquanto a localização dos dois terrenos, porque ainda está concluindo o levantamento de dados sobre a situação jurídica e fundiária dos imóveis. Carreras informa que, embora o investimento seja privado, por se tratar de equipamento turístico que costuma conferir projeção internacional às cidades, tem o apoio da prefeitura para a implantação.
O Coutant, explica Reni Plus, tem experiência em construção de aquários desde a década de 60, quando ergueu o primeiro deles, em La Rochelle, na França. "A tecnologia de ponta empregada nos projetos é uma espécie de chancela para o negócio. Por isso já temos investidores interessados no empreendimento", garante o executivo. A empresa construiu recentemente oceanários nas Ilhas Maldivas, em Marrocos e na Turquia, em com um tanque com 6, 6 milhões de litros.
O projeto para o oceanário do Recife prevê, além do aquário para tubarões, um menor, destinado a corais, e outro a espécies antárticas, como os pinguins. "Ao todo serão cerca de 60 aquários, para espécies de água salgada e também de água doce. Os pequenos abrigarão, por exemplo, cavalos-marinhos", detalha.
Reni Plus informa que não é necessária a proximidade do mar. "Mesmo nos tanques de espécies marinhas temos que tratar a água e acrescentar elementos químicos para proporcionar a qualidade necessária à sobrevivência dos seres vivos", justifica. Segundo ele, esse será o terceiro a ser implantado pela Seaquarium no País. "Há implantação de projetos em curso em Foz do Iguaçu, de água doce, e em Porto Alegre."
A concepção do projeto do oceanário do Recife segue, de acordo com o executivo, o conceito de entretenimento educativo. "Não se trata apenas de um equipamento turístico."
Os projetos do Coutant, segundo ele, envolvem ações de educação ambiental para escolas, além de convênios com universidades. "Contaremos também com atividades de aquacultura e piscicultura. A criação de peixes em fazendas será a principal fonte de proteína no futuro, pois os mares estão entrando em colapso por conta da poluição e da sobrepesca", finaliza.
Projeto prevê construção de três tanques, um deles destinado aos tubarões cabeças-chatas, apontados como responsáveis por ataques no litoral pernambucano
Dois terrenos no Recife estão sob análise na prefeitura para abrigar um oceanário com 2, 5 mil metros quadrados e investimento de R$ 110 a R$ 115 milhões. O projeto, desenvolvido pelo grupo francês Coutant, especializado na construção de aquários, prevê três grandes tanques, o maior deles destinado a tubarões cabeças-chatas. A espécie, comum na costa pernambucana, é apontada como uma das responsáveis pelos ataques, que já somam 59 desde 1992.
"Teremos um plantel deles, destinado não só à visitação, mas também a trabalhos de pesquisa científica e estágio de universidades locais", adianta Reni Puls, diretor da Seaquarium Brasil, com sede em Porto Alegre e representante do grupo francês no País. O executivo adianta que os recursos para a implantação do equipamento turístico são de investidores privados.
O Seaquarium Brasil informa ter indicado à Prefeitura do Recife nove áreas propícias à construção do oceanário. Uma delas, segundo o secretário de Turismo e Lazer, Felipe Carreras, foi considerada a mais adequada. "Identificamos uma segunda, que não se encontrava nos planos da Seaquarium, mas que será sugerida por nós na próxima reunião com a empresa, nas próximas semanas", adianta.
O secretário prefere não revelar por enquanto a localização dos dois terrenos, porque ainda está concluindo o levantamento de dados sobre a situação jurídica e fundiária dos imóveis. Carreras informa que, embora o investimento seja privado, por se tratar de equipamento turístico que costuma conferir projeção internacional às cidades, tem o apoio da prefeitura para a implantação.
O Coutant, explica Reni Plus, tem experiência em construção de aquários desde a década de 60, quando ergueu o primeiro deles, em La Rochelle, na França. "A tecnologia de ponta empregada nos projetos é uma espécie de chancela para o negócio. Por isso já temos investidores interessados no empreendimento", garante o executivo. A empresa construiu recentemente oceanários nas Ilhas Maldivas, em Marrocos e na Turquia, em com um tanque com 6, 6 milhões de litros.
O projeto para o oceanário do Recife prevê, além do aquário para tubarões, um menor, destinado a corais, e outro a espécies antárticas, como os pinguins. "Ao todo serão cerca de 60 aquários, para espécies de água salgada e também de água doce. Os pequenos abrigarão, por exemplo, cavalos-marinhos", detalha.
Reni Plus informa que não é necessária a proximidade do mar. "Mesmo nos tanques de espécies marinhas temos que tratar a água e acrescentar elementos químicos para proporcionar a qualidade necessária à sobrevivência dos seres vivos", justifica. Segundo ele, esse será o terceiro a ser implantado pela Seaquarium no País. "Há implantação de projetos em curso em Foz do Iguaçu, de água doce, e em Porto Alegre."
A concepção do projeto do oceanário do Recife segue, de acordo com o executivo, o conceito de entretenimento educativo. "Não se trata apenas de um equipamento turístico."
Os projetos do Coutant, segundo ele, envolvem ações de educação ambiental para escolas, além de convênios com universidades. "Contaremos também com atividades de aquacultura e piscicultura. A criação de peixes em fazendas será a principal fonte de proteína no futuro, pois os mares estão entrando em colapso por conta da poluição e da sobrepesca", finaliza.